Energia solar: representatividade no Brasil
Nosso artigo dessa semana será pautado pela matéria da revista do SINDUSCON (Sindicato da Construção). Com propriedade, o autor do texto discorre sobre a presença da energia solar na construção civil, quais as perspectivas para o futuro, quais são as vantagens e dificuldades e que mudanças já estão acontecendo.
O Brasil é um país solar. Com a alta incidência de raios, por que esta ainda não é uma realidade significativa no consumo de energia no país? A resposta: burocracia. A maior barreira para a utilização desta tecnologia é a regulamentação. Principalmente para a conexão (e troca de energia), com as concessionárias, justificou Daniel Vieira, especialista em Regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Com a regulamentação a pessoa física também poderá gerar sua própria energia a partir de fontes renováveis. E fornecer o excedente para a rede de distribuição da sua localidade.
“Trata-se da micro e da minigeração distribuídas de energia elétrica”, explica Vieira.
Veja alguns avanços conquistados até agora:
- Em 2016 a resolução 687 da agência permitiu a instalação e conexão às redes de sistemas de microgeração, com potência de 75 kW, e reduziu a burocracia e os prazos para as instalações;
- Redução dos prazos de registro e aprovação para instalação dos sistemas fotovoltaicos;
- Disponibilização de documentos padronizados para preenchimento disponíveis no site da Aneel (para concessionárias);
- Prazo de ligação encurtado para 34 dias.
A agência é responsável pela qualidade da energia e segurança dos sistemas. Além das regulações da Aneel, há também exigências do Inmetro em relação aos equipamentos de geração. Principalmente os módulos fotovoltaicos e os conversores.
Estas mudanças e também a isenção de impostos para a geração de energia em alguns estados, já apresenta resultados concretos.
Cases de sucesso
Foi lançado em maio de 2017, em Salvador, Bahia, um conjunto habitacional popular com projeto fotovoltaico, equipado com painéis de geração solar. Outras edificações de maior porte que utilizam a energia solar são: Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, o data-center da Algar Tech, em Uberlândia (MG), o Ministério de Minas e Energia, em Brasília. Também o SESC Pantanal (MT) e uma usina de geração em Fernando de Noronha (PE). “Para 2018 são previstos projetos de infraestruturas de grande porte no Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste”, avisou Sauaia, presidente-executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
“Os edifícios são os principais focos de consumo de energia nas cidades. A geração fotovoltaica pode contribuir para que as edificações deixem de ser passivas e consumidoras de energia e se transformem em estruturas ativas. Geradoras de energia elétrica. Ela dá uma nova função para os edifícios”, complementou Sauaia.
Os estudiosos argumentam também que os painéis, em construções, podem substituir materiais como telhas e envoltórias de edificações. Os painéis fotovoltaicos também podem ser utilizados em revestimentos de áreas externas. O que pode ser uma aposta de arquitetos antenados para deixar os projetos ainda mais futuristas.
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